Se não fosse minha boa-mocisse eu diria que há muito gelo pra pouco whisky.
Gelo, ah, o gelo, motivo de tantas crônicas minhas, não poderia faltar meu clichê em mais uma história absurda que nem faz sentido e nem causa tanto impacto assim.
É minha grande mania de guardar coisas antigas, relógios, vinis, livros; e é exatamente aí, aí que o gelo vai ficar. O gelo e a garrafa (cheia), juntos. Porque quando se guarda assim, cheio, as lembranças são bem melhores. E embora eu nem lembre o gosto de whisky eu lembro o do gelo: frio e insípido, passado do ponto de virar lembrança. As coisas boas devem acabar no ponto do bem-querer.
Passou e derreteu. Mas ainda lembro do (não-)gosto.
e já pensou na lembrança guardada da garrafa de uísque vazia ? só pra variar.
ResponderExcluirAinda não. Isso eu deixo pra depois, tipo deixar o vinho envelhecer.
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