A cabeça pesa no travesseiro,
os olhos úmidos fixos na imagem turva do teto.
Numa tentativa desesperada de fugir
calculo a respiração
conto quantas vezes movo as pálpebras
a fim de tirar o excesso da umidade de
água
e
sal
que assim rolam soltas,
desenhando os traços do nariz ao queixo
pingando nos lençóis alvos
e impedindo a respiração fácil
fazendo engolir fundo
fatos que não aconteceram(ão)
Lençóis limpos, alma lavada,
poesia nova ao lembrar das lágrimas
e do olhar de quem me cessa o choro.
Oi Evelyn
ResponderExcluirQue maravilha!
Achei tudo lindo aqui.
Pedindo pra ficar... e ficando.. rs
Me visite, ficarei feliz!
Boa semana pra você.
Dan.
Que texto lindo!
ResponderExcluirGostei muito daqui, estou seguindo linda :D
Uma ótima semana
Beijos, b