Seus olhos pareciam faróis em meio a multidão e me acertaram como tiros. Meu pulso ficou mais rápido e fiquei agitada. Você não me viu.
Quando por uns segundos esqueci de ti, fui flechada. Rápido, certeiro, doloroso. Não tive reação e fugi de teus braços sem olhar pra trás.
Se todos os acasos me levam à você, por que a felicidade insiste em não estender a mão? Por que eu não consigo?
"Como se a alegria recolhesse a mão pra não me alcançar.
Poderia até pensar que foi tudo sonho.
Ponho meu sapato novo e vou [...] sozinho, como der.
Besteira qualquer nem choro mais, só levo a saudade.
É tudo que vale à pena."
Bastou uma noite sem seu sorriso que era certo de ser meu para eu me culpar por um bom tempo. Covarde. Em algum lugar está escrito e não consigo cumprir a profecia. Discrepância minha. Vontade de voltar no tempo e ter seu abraço, sem ter medo, sem recear não te ter de volta ou pior, sem recear não querer te largar.
É, acho que eu amo você.
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