sexta-feira, 22 de julho de 2011

Baby, blá blá blá.

Se não fosse minha boa-mocisse eu diria que há muito gelo pra pouco whisky.

Gelo, ah, o gelo, motivo de tantas crônicas minhas, não poderia faltar meu clichê em mais uma história absurda que nem faz sentido e nem causa tanto impacto assim.
É minha grande mania de guardar coisas antigas, relógios, vinis, livros; e é exatamente aí, aí que o gelo vai ficar. O gelo e a garrafa (cheia), juntos. Porque quando se guarda assim, cheio, as lembranças são bem melhores. E embora eu nem lembre o gosto de whisky eu lembro o do gelo: frio e insípido, passado do ponto de virar lembrança. As coisas boas devem acabar no ponto do bem-querer.
Passou e derreteu. Mas ainda lembro do (não-)gosto.