terça-feira, 9 de abril de 2013

Delicata

Eu preciso de algo mais preciso.
O que eu tenho agora é esse eterno descobrir você.
Descobrir de você.
Descobrirmos-nos, sim.
Um descobrir não descumprido.
Esse eterno descobrir você.
Você, que me lê; e você, que está dentro de mim - vulgo eu.
Vulgo eu, vulgo você
as incertezas da existência de mentes além da nossa.
E assim, nada vulgar,
apenas... sereno:
Serena serenata entre amantes ainda desconhecidos.