terça-feira, 9 de abril de 2013

Delicata

Eu preciso de algo mais preciso.
O que eu tenho agora é esse eterno descobrir você.
Descobrir de você.
Descobrirmos-nos, sim.
Um descobrir não descumprido.
Esse eterno descobrir você.
Você, que me lê; e você, que está dentro de mim - vulgo eu.
Vulgo eu, vulgo você
as incertezas da existência de mentes além da nossa.
E assim, nada vulgar,
apenas... sereno:
Serena serenata entre amantes ainda desconhecidos.

2 comentários:

  1. Minha xará, tu está de volta, estou tão contente por isso.
    Passo aqui e recebo esse texto de presente, tão bonito e como o próprio nome diz, tão delicado... meigo.
    Que palavras encantadores, são para mim um sereno morno, tão gostoso de ler.

    Amei sua visita no meu blog, aos poucos estou voltando a escrever de novo.

    Grande beijo.
    Sucesso!

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