terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Melancólica


Paciência, meu amor, é infinita
Paciência, meu amor é infinito
Cada gota
Cada folha
Cada nota
Tem um pouco da minha saudade.

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dramática

Hoje tentei exercitar a paciência e meu autoconhecimento: escrevi com papel e caneta. Esta é a terceira linha - no papel - e já há anotações fora de ordem. Concluo, ou apenas presumo, a mutabilidade dos meus pensamentos. O fluxo foge à velocidade pequena com que a tinta percorre o papel, desenhando e dando forma a várias palavras vazias. Insuficientes. Aí está minha falta de laconicidade: na inexpressividade das frases que componho.
Grande tolice pensar que escrevo algo bom.

Mais rabiscos.

[...]

O maior barulho da cidade sou eu. Se a cidade já está doente, o que então se passa cá dentro?

[...]

Uma (ir)realidade visível, tocável, sensível e imperfeita mesmo para os meus padrões de autora. Ou um sonho que acordado é muito mais do que dormindo.